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Mensagem do dia.. - por: Leonardo barreto


Um coração que está em Deus não se corrompe e é fiel à seus princípios, ou vc está em Deus ou não está a matemática é simples assim...

Evangelho do dia - 07/05/2015

Evangelho (Jo 15,9-11)

O Senhor esteja convosco.

Ele está no meio de nós.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós !!

Se o solo onde Jesus pisou é santo,
Imagina o ventre que o gerou,
e a pessoa que o ensinou a caminhar, falar e ser um homem bom.
Imagino as vezes que sua mãe teve de cuidar, aconselhar e o incentivar.
Se todos soubessem o valor do "S" da vida de Maria, que influenciou toda nossa vida:
O S do "SIM" - ela era livre pra ser quem quisesse, mas deu seu sim a Deus para ser unicamente sua serva e assim contribuir para a salvação da humanidade, como João Batista ao meu Ver Maria preparou o caminho do Senhor.
O S do "Servir" - Sua vida foi dedicada ao Senhor e aos irmãos, foi ela quem com a autoridade de mãe intercedeu num casamento em caná pela família, e Jesus pelo amor a mãe fez o primeiro milagre e ele mesmo disse que não era sua hora...
O S do "Silêncio" - Ninguém soube ser mais discreta que ela, ninguém amou mais em silêncio que ela, não adiantou nada a ninguém mesmo sabendo que o salvador do mundo morava ali na cama ao lado, o mesmo silêncio que falou mais alto no calvário, onde mesmo em meio a maior dor vivida por uma mão trancava o peito, silêncio de quem sabe onde por sua esperança e confiança...
Nossa Senhora de Fátima Rogai por nós...

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Sete doenças espirituais apontadas pelo Papa Francisco !!!


Papa Francisco menciona algumas doenças espirituais que enfraquecem o serviço ao Senhor
Sete dicas do Papa Francisco sobre doenças espirituais
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
1 – Esquizofrenia existencial: vida dupla de quem abandona o serviço pastoral e preenche o vazio com diplomas e títulos acadêmicos.
2 – Alzheimer espiritual: presente em quem constrói ao seu redor muros e hábitos, tornando-se escravo de ídolos esculpidos com as próprias mãos, visto naqueles que dependem completamente do presente, dos caprichos, paixões e manias.
3 – Planejamento excessivo: tira a liberdade do Espírito Santo e, portanto, também dos outros.
4 – Endurecimento mental e espiritual: a consequência perigosa é que as pessoas se tornam “máquinas de práticas” e não “homens de Deus”.
5 – Ação excessiva: ação de quem se descuida de “sentar-se aos pés de Jesus”.
6 – Complexo dos eleitos: narcisismo que olha apaixonadamente a própria imagem e não vê a imagem de Deus nos mais fracos e necessitados.
7 – Fofoca e tagarelice: doença grave. Começa com duas fofocas e toma a pessoa, fazendo com que ela se torne “semeadora de joio” (como satanás). Mata, a sangue frio, a fama de colegas e irmãos de comunidade.
Diante desses males, só o Espírito Santo é o sustento para cada esforço de purificação e conversão; só Maria pode curar as feridas do pecado e, como Mãe, sustentar cada pessoa para que esta seja saudável, santa e santificadora, e possa levar a cura a quem precisa dela.
Por Rodrigo Luiz dos Santos 
Baseado na reflexão do Papa Francisco à Cúria Romana.
Discurso do dia 22 de dezembro de 2014.

sexta-feira, 13 de março de 2015

2 anos de bençãos !!!


Consagre-se a Maria

Consagre-se a Maria todos os dias
O mais lindo título com que os nossos irmãos da Igreja oriental saúdam Nossa Senhora é Santa Mãe de Deus. Há quem diga que “Santa Maria”, a segunda parte da oração ave-maria, é uma invenção da Igreja. Chegam até a dizer que nem se deve rezá-la. Posso afirmar, porém, que é uma bem-aventurada “invenção” da Igreja. Mas entenda bem o sentido que quero dar à palavra “invenção”.
Você não acha linda a invenção do rádio? A invenção da televisão? A descoberta da cirurgia do coração? Quanta gente já estaria fatalmente morta se não tivessem sido descobertos todos os procedimentos da cirurgia do coração e se não inventassem os aparelhos adequados para realizá-la? Pode-se dizer: santas invenções! Até mesmo a invenção da penicilina e de todos os antibióticos…
Consagre-se a Maria todos os dias
O que aconteceu? Nestório, patriarca de Constantinopla, afirmava que Maria Santíssima não era Mãe de Deus, mas somente mãe da pessoa humana de Jesus Cristo. No Concílio de Éfeso, a maternidade da Santíssima Virgem e a unidade das duas naturezas numa só pessoa em Jesus Cristo foram definitivamente proclamadas: Jesus Deus e homem. São Cirilo, bispo de Alexandria e presidente do Concílio de Éfeso, defendeu essa verdade no cristianismo contra as investidas dos hereges no ano 431.
No dia do encerramento do Concílio, foi lido o decreto Dogma da Maternidade Divina de Maria Santíssima. O papa Celestino I, que estava presente, emocionado e com lágrimas nos olhos, ajoelhou-se e respeitosamente saudou Nossa Senhora assim: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém!”
Todo Concílio ouviu e respondeu com um grande “Amém!” Essa foi a origem da segunda parte da ave-maria. Foi ou não uma linda invenção? Ao anoitecer, levaram o resultado ao povo. Assim que todo ele tomou conhecimento da conclusão do Concílio, saiu em procissão com velas, com tochas, pela cidade de Éfeso. O que mais o povo proclamou naquela noite foi: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora, e na hora da nossa morte”. Nunca mais deixou de unir a primeira parte da ave-maria à segunda.
Fui para o seminário muito menino, com treze anos, pois naquele tempo o costume era esse. Ao chegar, deparei-me com aquela vida de pureza, justa, vivida com a insistência que era necessária para que vivêssemos assim. Mas, infelizmente, tinha trazido todas as consequências da minha infância de menino da periferia de São Paulo. Graças a Deus, tinha uma boa família, mas ao lado da minha casa, do meu colégio, havia muitos meninos com quem aprendi coisa errada. E para o seminário eu fui, assim, com muita bobagem na cabeça.
Tinha uma dificuldade enorme de viver a pureza, e não fazia por maldade, era fraqueza mesmo. Quando o meu diretor, observando minha sinceridade ainda naquele primeiro ano, disse-me: “Consagre-se a Nossa Senhora e todos os dias, antes de se deitar, ao pé de sua cama, reze três ave-marias e você vai ver como ela lhe dará a vitória”.
Com aquela simplicidade de menino – mas menino que queria vencer e não tinha forças –, eu fiz do jeitinho que o meu diretor falou. Dou graças a Deus: com treze anos, eu me consagrei a Nossa Senhora.
Eu não sabia dessa frase que, depois, João Paulo II iria usar: Totus Tuus, que quer dizer: Todo Teu. Mas, mesmo sem saber, eu havia me consagrado todo a ela, na minha simplicidade de criança. Comecei, a partir daquele dia – todas as noites, antes de me deitar – a rezar três ave-marias.
Foi como se passasse, primeiramente, um escovão na minha vida. Depois um pano úmido para limpar tudo. “Aquelas coisas” desapareceram. Durante um tempo longo. Só bem mais tarde, quando entrei numa época de crise, é que essas coisas voltaram a me atacar. Mas, durante todo aquele tempo de menino no seminário, de adolescente, de jovem, nada mais daquilo me atingiu.
Não foi por merecimento e nem por minha força, não! Eu pude experimentar, ainda menino, a eficácia daquilo que o meu diretor falou. Hoje, é o que temos de dizer a todos aqueles que querem lutar e vencer. A todos aqueles que se sentem sozinhos e não são capazes de vencer. Eu digo a você: não deixe para depois. Faça isso hoje. Faça como João Paulo II fez: Totus tuus – sou Todo teu. Vai ser como um nome novo que assumimos: “Todo teu”.
Consagre-se a ela. Hoje, consagrar-se é justamente colocar-se ao seu lado e entregar-se a ela. Ser como uma criança que se confia ao coração dela, que se joga em seus braços, que se põe debaixo de seu manto. Como uma criança assustada, como um menino necessitado que vem correndo para a mãe, que se atira no colo, que se joga no coração dela, que se põe debaixo do manto. Uma criança guardada, protegida. Que vence sob o manto dela.
Tenha a certeza de que vencerá! Eu aprendi, graças a Deus, ainda muito cedo: realmente ela é a Auxiliadora dos Cristãos. A vitoriosa das batalhas de Deus. Na sua luta pessoal contra o pecado, na sua luta para ser cidadão do Céu, para imunizar-se de todo pecado, você precisa dela como a sua Mãe, sua protetora, sua advogada.
Monsenhor Jonas Abib
Trecho retirado do livro: Maria, mulher do Gênesis ao Apocalipse

FONTE: http://padrejonas.cancaonova.com/informativos/consagre-se-a-maria/

segunda-feira, 2 de março de 2015

Homilia: Papa fala da virtude de reconhecer o próprio pecado 


 


O Papa Francisco retomou, nesta segunda-feira, 2, às Missas na Casa Santa Marta, suspensas desde a semana passada devido ao retiro quaresmal (recorde as reflexões ao fim da matéria). Na homilia de hoje, o Santo Padre destacou que é fácil julgar os outros, mas se segue adiante no caminho cristão somente se há a sabedoria de acusar a si mesmo.
As leituras do dia são focadas no tema da misericórdia. Ao recordar que todos são pecadores, o Papa indicou uma virtude cristã: a capacidade de acusar a si mesmo, o que constitui o primeiro passo de quem quer ser cristão.
“Todos nós somos mestres, somos doutores em justificar a nós mesmos: ‘Não foi minha culpa…as coisas não são assim…’. Todos temos um álibi explicativo para as nossas faltas, para os nossos pecados, e tantas vezes somos capazes de fazer aquela cara de ‘eu não sei…eu não fiz…talvez seja outro': fazer-se de inocente. E assim não se segue adiante na vida cristã”.
Francisco explicou que é mais fácil acusar os outros. Porém, quando a pessoa começa a olhar para as coisas de que é capaz, no início se sente mal, mas depois isso dá paz. Segundo ele, se não se aprende esse primeiro passo da vida – o de acusar a si mesmo – nunca será possível dar passos na vida cristã, na vida espiritual.
“É o primeiro passo, acusar a si mesmo. Sem dizer nada; eu e a minha consciência. Vou pelo caminho, passo diante da prisão: ‘É, estas pessoas merecem isso’. ‘Mas você sabe que, se não fosse pela graça de Deus, você estaria ali?’. Pensou que você é capaz de fazer as coisas que eles fizeram, ou até mesmo pior ainda?’ Isto é acusar a si mesmo, não esconder de si mesmo as raízes do pecado que estão em nós, as tantas coisas que somos capazes de fazer”.
O Santo Padre destacou ainda outra virtude: envergonhar-se diante de Deus, em uma espécie de diálogo em que a pessoa reconhece a vergonha do seu pecado e a grandeza da misericórdia de Deus. Trata-se de algo bom para fazer nesta Quaresma: acusar a si mesmo e pedir a misericórdia de Deus.
A frase “Quem sou eu para julgar o outro?”, afirmou o Papa, obedece à exortação de Jesus: “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoais e sereis perdoados”.  Porém, o Pontífice reconheceu que o ser humano gosta de julgar os outros e fazer fofocas sobre eles.
“Que o Senhor, nesta Quaresma, nos dê a graça de aprendermos a nos acusar, na consciência de que somos capazes das coisas mais maldosas, e dizer: ‘Tenha piedade de mim, Senhor, ajuda-me a envergonhar-me e me dê misericórdia, de forma que eu possa ser misericordioso com os outros’”.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Os sacramentos são cura para as famílias

Os sacramentos são cura para as famílias

Padre Alexandre Alessio - Foto: Daniel Mafra
Padre Alexandre Alessio – Foto: Daniel Mafra
Diante da passagem bíblica que fala sobre a cura do leproso e diante da leitura que ouvimos hoje – “Não fechei o coração, ouvi a voz do Senhor” –, se nossa escuta do Evangelho não for boa, se não lhe dermos atenção, corremos o risco de não ver a graça de Deus passar em nossa vida.
Uma forma de recebermos a graça do Senhor em nossa família é ouvindo as palavras d’Ele, pois nela está a vontade de Deus para nós. Se chamarmos Deus de Pai, teremos de agir como filhos d’Ele.
A vontade do Senhor para nossa vida é maravilhosa, é fantástica! Portanto, precisamos estar abertos à ação do Espírito Santo. Na família, a fé faz toda a diferença.
Por mais que seja difícil e exigente, a família que tem fé honra o quarto mandamento até o fim. Quer perceber a diferença que faz a fé? Quando vamos a um velório, a família que tem fé chora, sofre, mas não se desespera; ao contrário, dá testemunho de fé, de oração. Essas famílias não estão sozinhas, a comunidade está junto com ela, consolando-os. Já a família que não tem fé chora com remorso, são choros dolorosos de coisas escondidas por detrás, por não ter sido um bom esposo, um bom filho.
O fato de você ter fé não quer dizer que você não terá problemas. Todas as famílias têm seus desafios, seus problemas. Que diferença, então, faz a fé? Podemos dar uma resposta diferente, um testemunho.
O milagre da cura do leproso, no Evangelho, não foi simplesmente uma cura, mas uma obra de ressurreição, porque o leproso, naquela época, era obrigado a se retirar de sua casa, do seu trabalho, enfim de todos os seus afazeres. Este leproso do Evangelho tinha fé! Ele, de algum modo, já tinha ouvido falar de Jesus, por isso aproximou-se d’Ele e Lhe disse: “Se queres, podes me purificar”.
Não há situação, por mais sofrida que seja, que Jesus não possa curar. Talvez você possa estar em uma situação no seu casamento, que o divórcio parece a única solução. Não pense que é o fim da linha. Precisamos ter a ousadia do leproso do Evangelho e ir ao Senhor para Lhe dizer: “Se queres, pode me ajudar!”.
Quando o leproso foi a Jesus dizendo “Se queres”, ele não duvidou, tinha certeza que Jesus era o único que poderia curá-lo, sabia que humanamente era impossível alcançar a cura.
A força dos gestos de Jesus tem poder sobre nossa vida. Naquela época, não havia resposta para a lepra, mas aquele homem foi confiante à presença de Deus. Quando somos ousados na fé, Nosso Senhor também é ousado conosco.
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Peregrinos participando da quinta feira de adoração – Foto: Daniel Mafra
Se tivermos a nossa dispensa cheia, iremos ao vizinho em busca de algo emprestado? Não! Porque temos tudo em casa em abundância. Portanto, assim é a Igreja, temos tudo em abundância, mas, às vezes, não fazemos uso dessa graça. Os sacramentos nos conferem todas as graças de que precisamos, mas há cristãos megalomaníacos, que querem esperar encontros de cura e libertação para receber as graças de Deus. Esses eventos são importantes, mas não é preciso esperar que eles aconteçam para receber a graça do Senhor.
Não podemos desconsiderar também que Deus quer agir em nós por meio dos sofrimentos, pois eles nos aproximam do Senhor. Quando estamos muito bem, nosso relacionamento com Deus pode perder a qualidade, porque não damos tempo a Ele. Quando não estamos muito bem, nosso coração se abre e, em um versículo simples, Deus fala profundamente ao nosso coração.
Precisamos rever nossa participação nos sacramentos. Muitas vezes, nós nos esquecemos de nos preparar para ir à Santa Missa, como chegar antes e fazer silêncio. Não devemos nos preocupar com os problemas durante a Celebração Eucarística, pois ao voltarmos para casa, o problema estará do mesmo jeito, quem precisará estar diferente somos nós.
Ao voltarmos para casa precisamos estar com semblante leve, agradável; não com cara de “limão azedo”. Isso sim evangeliza o cônjuge que ainda não conhece Deus.
Como todos os outros sacramentos, a confissão nos ajuda muito. Sem exame de consciência, sem desejo de recomeçar, não há relacionamento que vá para frente. Não podemos ter vergonha de recomeçar, mas para isso é preciso admitir os erros. Quando o padre dá a absolvição, você deve estar preparado para a graça de Deus que vai chegar. Ter fé é escolher acreditar naquilo que não se vê. Se agora você não está enxergando, não se preocupe, no céu você enxergará.

Transcrição e adaptação: Rogéria Nair

Fonte: http://eventos.cancaonova.com/pregacoes/os-sacramentos-sao-cura-para-as-familias/

domingo, 21 de dezembro de 2014

Por que o sexo antes do casamento é pecado?

O ser humano é muito diferente dos animais. Quando um animal tem uma relação sexual e chega ao ápice do prazer, fica plenamente satisfeito e o desejo cessa, pois alcançou a gratificação sexual. Já o ser humano, quando tem uma relação sexual ainda permanece insatisfeito. É possível que ele, então, passe de uma relação para uma segunda, terceira, quarta… até que ela se torna uma compulsão, uma espécie de doença. Ora, é claro que nem todos os seres humanos fazem isso, mas podem ter esse tipo de doença, já os animais nunca. Não existe nenhum exemplo de animal que pratique o sexo compulsivamente. Quanto aos seres humanos….
Quando um homem e uma mulher se unem, o sexo é mais do que uma união animal. É muito mais do que aquilo que um animal macho e um animal fêmea fazem, pois os seres humanos possuem alma. A existência da alma demonstra o quanto o sexo deve ser vivido espiritualmente, pois a alma busca a felicidade. Por isso que a Igreja insiste que, quando os seres humanos unem os seus corpos, unem igualmente as suas almas. Daí a necessidade do matrimônio.
São João Paulo II, fez uma série de catequeses intituladas “Teologia do Corpo”, onde ensinou que um ato sexual pode ser mentiroso. Isso ocorre porque quando um homem se une à uma mulher, ele está a dizer com o seu corpo: “Sou todo teu” e da mesma forma ela. Ora, quando o sexo é vivido fora da realidade matrimonial e um dos dois, após o ato, se levanta e vai embora, o “sou todo teu” tornou-se uma mentira.
Assim, o sexo antes do casamento, em vez de confirmar o amor, confirma tão somente o egoísmo, pois o contrário do amor não é necessariamente o ódio, pode ser também usar o outro, transformando-o num objeto de gratificação sexual, sem qualquer compromisso.
Além disso, a afirmação de total doação de um para o outro antes do matrimônio não procede, pois, se assim fosse, não haveria a necessidade do uso de qualquer contraceptivo. O que se vê é uma recusa de um em se “misturar” com o outro e o ato sexual faz exatamente isso: mistura as duas pessoas.
Ora, quando se é rejeitada qualquer possibilidade de um filho, que é a ‘mistura’ dos dois, é porque não se está pronto para a união sexual e então, ela se torna mentirosa e destruidora. E destrói a ambos.
A mulher, por sua natureza, quando faz sexo antes do casamento, de modo quase inconsciente se questiona se é amada realmente ou se foi apenas usada. Isso se dá porque ela sabe que o homem é capaz de fazer sexo com qualquer coisa. Sabe que o ato sexual para o homem não necessariamente significa um ato de amor. Quanto ao homem, ele se pergunta se aquela mulher que foi capaz de transgredir a lei com ele, não seria também com outro? O relacionamento entre ambos se abala diante da falta de confiança.
A Igreja, então, porque quer bem aos seus filhos e seus relacionamentos ensina a castidade, a continência e diz: “Esperem! Sejam castos! Abstenham-se”. Assim, unidos pelo sacramento do matrimônio, em corpo e em alma, poderão então se “misturar” nos filhos, os quais querem ter pais para sempre.

Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/por-que-o-sexo-antes-do-casamento-e-pecado?utm_content=bufferb715d&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Oração a Nossa Senhora das Graças

Oração a Nossa Senhora das Graças
Eu vos saúdo ó Maria, cheia de graça!
Das vossas mãos voltadas para o mundo
as graças chovem sobre nós.
Nossa Senhora das Graças,
vós sabeis quais as graças
que são mais necessárias para nós;
mas eu vos peço, de maneira especial,
que me concedais esta que vos peço
com todo o fervor da minha alma (pedir a graça).
Jesus é todo-poderoso e vós sois a Mãe dele;
por isto, Nossa Senhora das Graças,
confio e espero alcançar o que vos peço.
Amém.
Aparição de Nossa Senhora das Graças  
na França - 1830.



Onde aconteceu: Na França.


Quando: Em 1830.


A quem: A Santa Catarina Labouré.


As aparições de Nossa Senhora a Santa Catarina Labouré, em 1830 – Paris; marcaram o início de um ciclo de grandes revelações Marianas.


Esse ciclo prosseguiu em La Salette (1846), em Lourdes (1858) e culminou em Fátima – Portugal (1917).


Desde 1830 Nossa Senhora se manifesta deplorando os pecados do mundo, oferecendo perdão e misericórdia à humanidade pecadora e prevendo severos castigos caso ela não se convertesse. Mas também anunciando que, após esses castigos, viria um triunfo esplendoroso do Bem.

Em novembro de 1876, um mês antes de sua morte, Santa Catarina Labouré afirmou: “Virão grandes catástrofes.... o sangue jorrará nas ruas. Por um momento, crer-se-á tudo perdido. Mas tudo será ganho. A Santíssima Virgem é quem nos salvará. Sim, quando esta Virgem, oferecendo o mundo ao Padre Eterno, for honrada, seremos salvos e teremos a paz”.

E em 13 de julho de 1917, Nossa Senhora prometeu formalmente em Fátima: “Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará”.


# # #


No ano de 1830 a Imaculada Virgem Maria vem a terra para mostrar e relembrar a seus filhos o caminho que leva a seu Filho e Nosso Senhor Jesus Cristo.

Ela veio do Céu para trazer-nos um sinal, o seu retrato em uma Medalha bendita derramando Suas Graças aos filhos que pedirem a sua intercessão; e por causa dos seus prodígios e milagres, o povo cristão deu a esta medalha o título de “Milagrosa”.

A Medalha Milagrosa é um rico presente que Maria Imaculada quis oferecer ao mundo no século XIX, como penhor dos seus carinhos e bênçãos maternais, como instrumento de milagres e como meio, de preparação para a definição dogmática de 1854.

Foi na comunidade das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, que a Santíssima Virgem escolheu a confidente dos seus desígnios, para recompensar de certo a devoção que o Santo São Vicente de Paulo, sempre teve à Imaculada Conceição de Nossa Senhora, e que deixou por herança aos seus filhos e filhas espirituais.

O instrumento que a Virgem escolheu para revelar seu desejo chamava-se Catarina Labouré. Ela nasceu em 2 de maio de 1806, na Côte d'Or, na França, e aos 24 anos de idade tomou o hábito das Filhas da Caridade. Noviça ainda, muito humilde, inocente e unida com Deus, era ternamente devota à Santíssima Virgem, a quem escolhera por Mãe que desde pequenina ficara órfã. Ardia em contínuos desejos de ver Nossa Senhora e instava com o seu Anjo da Guarda para que lhe alcançasse este favor.


1ª Aparição: 18 a 19 de Julho de 1830.


A primeira aparição ocorreu durante a noite do dia 18 a 19 de julho de 1830. A Virgem Gloriosa apareceu à irmã Catarina Labouré, Filha da Caridade de São Vicente de Paulo.

Às onze e meia da noite, a irmã Catarina se acordou e ouviu claramente chamar 3 vezes:


"Irmã".


Olhou para o lado de onde vinha a voz, afastou a cortinado e viu um menino vestido de branco. Catarina viu nele o seu Anjo da Guarda.

O menino lhe disse:


"Venha à capela, a Santa Virgem Te espera".


Ela vestiu-se depressa e seguiu o Anjo, tendo-o sempre à esquerda.

As luzes por onde passaram estavam acesas, o que sobre tudo lhe causou admiração; mas muito maior foi o seu espanto quando, ao chegar à capela, a porta se abriu; mal o menino a tocou com a ponta dos dedos.

Na capela todas as velas estavam acesas. O menino a conduzia ao santuário, junto à cadeira do padre diretor.

Catarina espera e reza. Passado uma meia hora, o Anjo disse de repente:


"Eis a Santíssima Virgem".


Ao lado do altar, onde normalmente se lê a epístola, Maria desceu, dobrou o joelho diante do Santíssimo e vai sentar-se numa cadeira no coro dos sacerdotes.

Num abrir e fechar dos olhos a vidente se atirou aos seus pés, apoiado suas mãos sobre os joelhos maternais da Santa Virgem. Foi esse o momento mais belo de sua vida. Durante duas horas Maria falou com Catarina duma missão que Deus queria confiar-lhe e também das dificuldades que iria encontrar na realização da mesma.

Conta-nos Catarina:

Ela me disse como eu devia proceder para com meu diretor, como devia proceder nas horas de sofrimento e muitas outras coisas que não posso revelar”.

Essas coisas que ela não podia contar em 1830, revelou-as depois:

“Várias desgraças vão cair sobre a França; o trono será derrubado; o mundo inteiro será revolto por desgraças de toda sorte”. Falou também de “grandes abusos” e “grande relaxamento” nas comunidades de sacerdotes e freiras vicentinas, e que deveria alertar disso os superiores.

Voltou, em seguida, a falar de outros terríveis acontecimentos que ocorreriam em futuro mais distante, prevendo com 40 anos de antecedência as agitações da Comuna de Paris e o assassinato do Arcebispo; prometeu sua especial proteção, nessas horas trágicas, aos filhos e às filhas de São Vicente de Paulo.


Depois Maria desapareceu, e o Anjo a reconduziu para o dormitório.



2ª Aparição: 27 de Novembro de 1830.


A Segunda aparição realizou-se no dia 27 de Novembro de 1830, sábado antes do primeiro domingo do Advento. Neste dia, estando a venerável irmã na oração da tarde as 05h30min nessa Capela da Comunidade, rua du Bac, Paris; a Rainha do Céu se lhe mostrou, primeiro, junto do arco cruzeiro, do lado da epístola, onde hoje está o altar " Virgo Potens", e depois por detrás do Sacrário, no altar-mor.

Depois de Ter lido a primeira parte, "A Virgem Santíssima, - diz a irmã - aparece e estava de pé sobre um globo, vestida de branco, com o feitio que se diz à Virgem, isto é, subido e com mangas justas; véu branco a cobrir-lhe a cabeça, manto azul prateado que lhe descia até aos pés. Suas mãos erguidas à altura do peito seguravam um globo de ouro, encima do globo havia uma cruz... Tinha os olhos erguidos para o céu, e seu rosto iluminava-se enquanto oferecia o globo a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em seguida o seu pedido foi atendido:

As Suas mãos carregaram-se à medida que desciam, a ponto de não deixarem ver os pés de Nossa Senhora.


Enquanto se saciava em contemplá-la, Catarina ouviu uma voz que lhe disse:


"Este globo que vês representa o mundo inteiro e especialmente a França, e cada pessoa em particular. Os raios são o símbolo das Graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem. Os raios mais espessos correspondem às graças que as pessoas se recordam de pedir. Os raios mais delgados correspondem às graças que as pessoas não se lembram de pedir.“


Enquanto Maria estava rodeada duma luz brilhante, o globo desaparece das suas mãos. Formou-se então em torno da virgem um quadro de forma oval em que havia em letras de ouro estas palavras:


"Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós".


Então uma voz se fez ouvir que dizia:


’'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada, receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança. “


No mesmo instante, a imagem luminosa transformou-se. As mãos carregadas de anéis, que seguravam o globo abaixaram-se, abrindo-se despejando raios, sobre o globo em que a Virgem pousava os pés, esmagando a serpente infernal.

Depois, o quadro voltou-se, mostrando no reverso um conjunto de emblemas, no centro um grande M, o monograma de Maria, encima do M, por uma cruz sobre uma barra; abaixo do monograma havia dois corações: o da esquerda cercado de espinhos, o da direita transpassado por uma espada.

Eram os corações de Jesus e Maria.

Enfim uma constelação de doze estrelas, em forma oval, cercando este conjunto.


Passaram-se dois anos sem que os superiores eclesiásticos decidissem o que havia de Fazer-se; até que, depois do inquérito canônico, se cunhou a Medalha por ordem e com aprovação do Arcebispo de Paris, Monsenhor Quélen.


Paris sofria com a peste que dizimava milhares todos os dias e aos doentes nos hospitais onde as Irmãs da Caridade serviam foram distribuídas as primeiras medalhas e os mesmos milagrosamente ficavam curados, daí grande parte do povo na época passou a crer e usar as medalhas e as curas foram incontáveis até os nossos dias; isso justo numa França que na época era o berço do iluminismo e de um materialismo crescente.

Entre outros prodígios é célebre a conversão do judeu Afonso Ratisbonne, acontecida depois da visão que ele teve na Igreja de Santo Andrea delle Frate, em Roma, em que a Santíssima Virgem lhe apareceu como se representa na Medalha Milagrosa.

Para logo, começou a espalhar-se com muita rapidez a devoção pelo mundo inteiro, acompanhada sempre de prodígios e milagres extraordinários, reanimando a fé quase extinta em muitos corações, produzindo notável restauração dos bons costumes e da virtude, sarando os corpos e convertendo as almas.


O primeiro a aprovar e abençoar a Medalha foi o Papa Gregório XVI, confiando-se à proteção dela e conservando-a junto de seu crucifixo. Pio IX, seu sucessor, o Pontíficie da Imaculada, gostava de dá-la como prenda particular da sua benevolência pontífica. Não admira que, com tão alta proteção e à vista de tantos prodígios, se propagasse rapidamente. Só no espaço de quatro anos, de 1832 a 1836, a firma Vechette, incumbida de a cunhar, produziu dois milhões delas em ouro e prata e dezoito milhões em cobre.

Graças a esta difusão prodigiosa, foi-se radicando mais e melhor no povo cristão a crença na Imaculada Conceição de Maria e a devoção para com tão excelsa Senhora. Este grande privilégio da Virgem Maria foi proclamada dogma em 1854 pelo Papa Pio IX. Logo Nossa Senhora ficou também conhecida por Nossa Senhora da Medalha Milagrosa ou Nossa Senhora das Graças.

Em 1858, a Virgem Maria veio confirmar essa verdade de fé pelas suas aparições em Lourdes à pequena Bernadette, que trouxe a medalha ao pescoço, Maria se fez conhecer com estas palavras:


"Eu sou a Imaculada Conceição".


Em outras aparições subseqüentes a Santíssima Virgem falou a Catarina de Labouré da fundação de uma Associação das Filhas de Maria que depois o Papa Pio IX aprovou a 20 de junho de 1847, enriquecendo-a com as indulgências da Prima-primária. Espalhou-se pelo mundo inteiro e conta hoje com mais de 150.000 associadas.

Leão XIII a 23 de junho de 1894 instituiu a Festa da Medalha Milagrosa; a 2 de Março de 1897 encarregou o Cardeal Richard, Arcebispo de Paris, de coroar em seu nome a estátua da Imaculada Virgem Milagrosa que está no altar-mor da Capela da Aparição, o que se fez a 26 de julho do mesmo ano. Pio X não esqueceu a Medalha Milagrosa no ano jubilar; a 6 de junho de 1904 concedeu 100 dias de indulgência de cada vez que se diga a invocação: "Ó Maria concebida sem pecado, etc", a todos quantos tenham recebido canonicamente a Santa Medalha; a 8 de julho de 1909 instituiu a Associação da Medalha Milagrosa com todas as indulgências e privilégios do Escapulário azul. Bento XV e Pio XI encheram a Medalha e a Associação de novas graças e favores.


Hoje, todo o interior da Igreja de Nossa Senhora das Graças em Paris e o pátio externo são cheios das manifestações dos fiéis pelas graças alcançadas, principalmente placas de mármore com a palavra "Merci"- obrigado em francês – e a data, existem placas desde a época em que os primeiros milagres aconteceram, pouco depois da distribuição das primeiras medalhas ao povo, década de 1830.



SANTA CATARINA LABOURÉ


Na pequena aldeia de Fain-les-Moutiers, na Borgonha, Catarina nasceu a 2 de maio de 1806, a nona dos onze filhos de Pedro e Luísa Labouré, honestos e religiosos agricultores.

Quando tinha apenas nove anos, Catarina perdeu a mãe. Após o funeral, a menina subiu numa cadeira em seu quarto, tirou uma imagem de Nossa Senhora da parede, osculou-a e pediu-lhe que Ela se dignasse substituir sua mãe falecida.

Três anos depois, sua irmã mais velha entrou para o convento das Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo. Couberam a Catarina, então com 12 anos, e à sua irmã Tonete, com 10, todas as responsabilidades domésticas. Foi nessa época que ela recebeu a Primeira Comunhão. A partir de então a menina passou a levantar-se todos os dias às quatro horas da manhã, para assistir à Missa e rezar na igreja da aldeia. Apesar dos inúmeros afazeres, não descuidava sua vida de piedade, encontrando sempre tempo para meditação, orações vocais e mortificações.


O tempo foi passando, e Catarina crescendo em graça e santidade.

Certo dia ela sonhou que estava na igreja e viu um sacerdote já ancião celebrando a Missa. Quando esta terminou, o sacerdote fez-lhe um sinal com o dedo, chamando-a para perto de si. Porém, tímida, Catarina retirou-se do recinto sagrado e foi visitar um doente. O mesmo sacerdote apareceu-lhe, e disse: “Minha filha, é uma boa obra cuidar dos enfermos; você agora foge de mim, mas um dia será feliz de me encontrar. Deus tem desígnios sobre você, não se esqueça”. Catarina acordou sem entender o significado do sonho.


Mais tarde, visitando o convento das Irmãs da Caridade de Chatillon, onde estava sua irmã, viu na parede um quadro representando o mesmo ancião. Perguntou quem era, e responderam-lhe que se tratava de São Vicente de Paulo, fundador da Congregação. Catarina entendeu então que sua vocação era a de ser uma das filhas do Santo da caridade.

Mas seu pai não queria ouvir falar disso. Já bastava ter dado uma filha a Deus, e ele tinha muito apego a Catarina. Para distraí-la dessa idéia, mandou-a a Paris, para ajudar seu irmão que tinha lá uma pensão. Foi uma provação para a santa ver-se em meio aos rudes fregueses do estabelecimento, o que a fez redobrar as orações para manter sua pureza de coração e o fervor de espírito.

Uma cunhada a convidou a ir para sua casa, em Chatillon, onde mantinha uma escola para moças. Ali Catarina podia ir freqüentemente ao mosteiro das Irmãs da Caridade, que ficava perto. E foi nessa casa religiosa que ela entrou a 22 de janeiro de 1830, quando seu pai deu-lhe finalmente a devida permissão. Catarina tinha então 24 anos de idade.


E foi neste mesmo ano de 1830 que Nossa Senhora lhe apareceu mostrando-lhe a Medalha Milagrosa e mandou que a propagasse. Encontrou primeiro resistência até do seu diretor espiritual, mas afinal as autoridades eclesiásticas convenceram-se da verdade das aparições. Muitos milagres, curas de doentes e conversões foram feitas pela Medalha Milagrosa.


Catarina, porém, desejava ficar oculta; como São João Batista, a respeito de Jesus dizia: " Ele deve crescer, e eu diminuir", assim Catarina desejava: "Maria deve crescer e eu diminuir" . Mas Deus e Maria Glorificaram a fiel serva: Foi ela beatificada por Pio XI em 28 de maio de 1933, domingo entre Ascensão de Nosso Senhor e Pentecostes e solenemente canonizada por Pio XII em 27 de julho de 1947, e por ordem do Arcebispo, o seu corpo foi exumado.


Então verificou-se que o seu corpo estava perfeitamente conservado. Até os olhos ficaram intactos. Depositaram-no num caixão de cristal, que foi colocado sob o altar das aparições, na famosa Igreja de Nossa Senhora das Graças na rue du Bac, 140, no centro de Paris.

Cada ano, milhões de peregrinos se dirigem até lá para implorar a intercessão de Maria Santíssima e da sua confidente a Santa Catarina Labouré.






A serpente: Maria aparece esmagando a cabeça da serpente.


A mulher que esmaga a cabeça da serpente, que é o demônio já estava predita na Bíblia, no livro do Gênesis: "Porei inimizade entre ti e a mulher... Ela te esmagará a cabeça e tu procurarás, em vão, morder-lhe o calcanhar".

Deus declara iniciada a luta entre o bem e o mal. Essa luta é vencida por Jesus Cristo, o "novo Adão", juntamente com Maria, a co-redentora, a "nova Eva". É em Maria que se cumpre essa sentença de Deus: a mulher finalmente esmaga a cabeça da serpente, para que não mais a morte pudesse escravizar os homens.


Os raios: Simbolizam as graças que Nossa Senhora derrama sobre os seus devotos. A Santa Igreja, por isso, a chama Tesoureira de Deus.


As 12 estrelas: Simbolizam as 12 tribos de Israel.

Maria Santíssima também é saudada como "Estrela do Mar" na oração Ave, Maris Stella.


O coração cercado de espinhos: É o Sagrado Coração de Jesus. Foi Maria quem o formou em seu ventre. Nosso Senhor prometeu a Santa Margarida Maria Alacoque a graça da vida eterna aos devotos do seu Sagrado Coração, que simboliza o seu infinito e ilimitado Amor.


O coração transpassado por uma espada: É o Imaculado Coração de Maria, inseparável ao de Jesus: mesmo nas horas difíceis de Sua Paixão e Morte na Cruz, Ela estava lá, compartilhando da Sua dor, sendo a nossa co-redentora.


O M: Significa Maria. Esse M sustenta o travessão e a Cruz, que representam o calvário. Essa simbologia indica a íntima ligação de Maria e Jesus na história da salvação.


O travessão e a Cruz: Simbolizam o calvário. Para a doutrina católica, a Santa Missa é a repetição do sacrifício do Calvário, portanto, ressaltam a importância do Sacrifício Eucarístico na vida do cristã

Um espírita é ou não cristão?

Para ser definido como cristão, uma pessoa tem que obrigatoriamente crer nas verdades proclamadas pela fé cristã, ou seja, precisa crer que Jesus é Deus e não um espírito-guia; precisa crer que Deus se fez homem e não que é um espírito que encarnou-se; precisa crer que Jesus ressuscitou dos mortos e não que apenas o espírito de Jesus apareceu após a sua morte. É necessário crer que as Sagradas Escrituras contêm mais do que valores morais ou regras de boa convivência. Para os cristãos, "Deus fala ao homem à maneira do homem" (CIC 109), pela Sagrada Escritura.
Além de crer nas verdades cristãs, um cristão autêntico não pode crer no que a Igreja claramente condena. E a condenação da Igreja Católica ao espiritismo não é recente, pelo contrário. Em 403, Justiniano proclamou o Edito ao patriarca Menas de Constantinopla, referindo-se às sugestões de Orígenes:
“Se alguém diz ou sustenta que as almas humanas preexistem, no sentido de serem, anteriormente, mentes e forças santas que se desgastaram da visão divina e se voltaram para o pior e por isto se esfriaram no amor a Deus, tomando daí o nome de almas, e que por punição foram mandadas para os corpos embaixo, seja anátema.” (DH 403)
Como foi dito, um cristão deve crer nas verdades professadas pela Igreja e a doutrina espírita rejeita de maneira muito clara dezenas de verdades da fé católica. O espiritismo nega o mistério, e ensina que tudo pode ser compreendido e explicado, nega a inspiração divina da Bíblia, o milagre, a autoridade do Magistério da Igreja, a infalibilidade do Papa, a instituição divina da Igreja, a suficiência da Revelação, o mistério da Santíssima Trindade, a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo, a liberdade de Deus, a criação a partir do nada, a criação da alma humana por Deus, a criação do corpo humano, a união substancial entre o corpo e a alma, a espiritualidade da alma, a unidade do gênero humano, a existência dos anjos, a existência dos demônios, a divindade de Jesus, os milagres de Cristo. Como se não bastasse, a doutrina espírita nega a humanidade de Cristo, os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Assunção, Maternidade divina), a Redenção por Cristo, o pecado original, a graça divina, a possibilidade do perdão dos pecados, o valor da vida contemplativa e ascética, toda a doutrina cristã do sobrenatural, o valor dos Sacramentos, a eficácia redentora do Batismo, a presença real de Cristo na Eucaristia, o valor da Confissão, a indissolubilidade do Matrimônio, a unicidade da vida terrestre, o juízo particular depois da morte, a existência do Purgatório, a existência do Céu, a existência do Inferno, a ressurreição da carne e, finalmente, nega o juízo final.
Por essa pequena lista de negações fica muito claro que um espírita não é cristão, pois não crê nas verdades cristãs.

Fonte: https://padrepauloricardo.org/episodios/um-espirita-e-ou-nao-cristao?utm_content=buffer41a53&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

domingo, 17 de agosto de 2014

Evangelho do dia !!!

Anúncio do Evangelho (Lc 1,39-56)
—O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
—PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naqueles dias, 39Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

sábado, 16 de agosto de 2014

Comunidade Manhãs - Nossa Senhora da Coceição.


 A comunidade do Manhães comunidade visinha do bairro da Penha, após passar pelo processo de inicialização Cristã através da capela Nossa Senhora da Coceição, com o apoio de vários ministros da Eucaristia como: Margareth, Renato, Felipe, Flávio e muitos outros, além da grande colaboração dos moradores católicos, hoje vivencia um projeto pioneiro: O "projeto NÍNIVE", que buscar auxiliar várias famílias locais.

 O projeto busca dar um suporte dentro do possível de cada voluntário, a uma família, o projeto busca qualquer tipo de ajuda, como possíveis materias de uso básico, pessoas disponíveis para aplicação de cursos, visitas a famílias, orientação em dúvidas, ajuda financeira e acima de tudo levar carinho, atenção e a palavra de Deus.

 O projeto vai além da intenção de resgatar as famílias, mas tem o poder de nos atentar para o próximo, o que o outro precisa, nos lembra que existem pessoas que realmente precisam do pouco que temos a oferecer e tammbém nos proporciona a nos reencontrarmos com o nosso melhor, que muitas vezes fica esquecido em meio a tanta correria do dia a dia.

 O projeto inclui al gumas atrações nacionais trazendo em sua missão a palavra de Deus e o testemunho de vida Cristã.






 E no primeiro encontro esteve lá Aline Brasil, Um evento de muita fé, esperança e presença do Espirito Santo agindo em nossos corações.







Aline Brasil nos deixou seu recado nas redes sociais sobre essa linda noite:

Página da missão Nívive no Facebook: https://www.facebook.com/ninivemissao?notif_t=fbpage_fan_invite

Em breve entrevista escrita do apoiador e idealizador da missão: Leonardo Ribeiro (Ministro Eucaristico).



quinta-feira, 1 de maio de 2014

Na catequese, Papa fala sobre o dom do entendimento

Francisco retomou, hoje, ciclo de catequeses sobre os dons do Espírito Santo
Da Redação, com Rádio Vaticano
catequese_dom do entendimentoPassado o período pascal, Papa Francisco retomou, nesta quarta-feira, 30, o ciclo de catequeses sobre os dons do Espírito Santo. O foco da reflexão foi o dom do entendimento, o que, segundo o Santo Padre, está intimamente ligado à fé, pois faz ver as situações com a inteligência de Deus, não com a do homem.
Acesse
.: Íntegra da catequese
“Não se trata da inteligência humana, da capacidade intelectual de ser mais ou menos dotados. Mas é um dom que torna o cristão capaz de ultrapassar o aspecto exterior da realidade para perscrutar as profundezas do pensamento de Deus e do seu plano de salvação”, explicou Francisco.
Leia também
.: Papa inicia ciclo de catequeses sobre dons do Espírito Santo
Logo, o dom do entendimento tem ligação direta com a fé. Francisco explicou que, quando o Espírito Santo habita o coração e a inteligência do homem, cresce a compreensão dele sobre aquilo que Jesus disse e realizou.
Lembrando que o próprio Cristo prometeu que o Espírito Santo recordaria Seus ensinamentos, Francisco citou o episódio dos dois discípulos a caminho de Emaús, no Evangelho de Lucas. À medida que iam ouvindo Jesus explicar, nas Escrituras, que Ele deveria sofrer e morrer para depois ressuscitar, a mente deles se abriu e recendeu a esperança no coração deles.
“É precisamente o que o Espírito Santo faz: abre a nossa mente para entender melhor as coisas de Deus, as coisas humanas, as situações e todas as coisas”.
O Pontífice concluiu destacando a importância desse dom para a vida cristã. “É importante o dom do entendimento para a nossa vida cristã! Peçamos ao Senhor que nos dê essa graça para entendermos, assim como Ele, as coisas que acontecem, e para entendermos, sobretudo, as palavras d’Ele no Evangelho”.
Na saudação aos fiéis presentes na audiência, aos de língua portuguesa disse: “Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente ao Rancho Folclórico de Macieira da Lixa e ao grupo brasileiro de Araraquara. Agradeço a vossa presença e encorajo-vos a continuar a dar o vosso fiel testemunho cristão na sociedade. Deixai-vos guiar pelo Espírito Santo para entenderdes o verdadeiro sentido da história. De bom grado abençoo a vós e aos vossos entes queridos”


Fonte: http://papa.cancaonova.com/na-catequese-papa-fala-sobre-dom-do-entendimento/

terça-feira, 15 de abril de 2014

Escala de Adoração!

Escala de Adoração ao Santíssimo Sacramento após a Santa Missa Vespertina na Ceia do Senhor  "Lava Pés"!


domingo, 13 de abril de 2014

Vivamos a Semana Santa com o coração aberto




Neste domingo, 13, a Quaresma é encerrada com a celebração do Domingo de Ramos, quando os católicos participam da primeira celebração litúrgica do tempo mais importante para a Igreja. Nesse dia os fiéis são convidados a refletir sobre a entrada de Jesus, em Jerusalém, para realizar sua Páscoa. Na liturgia deste dia estão presentes três símbolos: os ramos, a procissão e a proclamação do Evangelho da Sexta-feira da Paixão.
CLIQUE NA IMAGEM E VEJA INFOGRÁFICO SOBRE A SEMANA SANTA
Foto: Nelson/Canção Nova


.: O Domingo de Ramos lembra o projeto de Jesus

Nos dias seguintes os fiéis vivem um semana repleta de espiritualidade com todas as celebrações litúrgicas da Semana Santa. Na quarta-feira, em muitas comunidades, os cristãos participam da Procissão de Encontro e do Sermão das Sete Palavras.

A Procissão do Encontro narra o encontro de Nossa Senhora das Dores e o Senhor dos Passos, marcando o trecho bíblico em que Maria se depara com seu Filho carregando a cruz a caminho do calvário. As imagens são carregadas por homens e mulheres que se dividem: de um lado os homens carregam a imagem de Nosso Senhor, e de outro, as mulheres trazem a imagem da Virgem Dolorosa. No momento do encontro entre as duas imagens, o sacerdote realiza a meditação do Sermão das Sete Palavras, sendo os últimos ensinamentos deixados por Jesus antes de sua Morte.
.: O Sermão das Sete Palavras de Cristo na Cruz

Com o início do Tríduo Pascal, que compreende a Quinta-feira Santa, Sexta-feira da Paixão e o Sábado de Santo, os cristãos são convidados a experimentar um clima de oração e meditação, fazendo memória à Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

A Quinta-feira Santa, tradicionalmente conhecida pelos fiéis como a Missa do Lava-pés, recorda o momento em que Jesus se encontra com os discípulos para a Última Ceia. Esta cerimônia marca a instituição do ministério sacerdotal e a instituição da Eucaristia, momento em que Jesus transforma o pão e o vinho em seu Corpo e Sangue.

.: Quinta-feira Santa, Cristo inaugurou um novo sacerdócio

“Que a celebração desta Eucaristia possa incendiar o seu coração de amor por Jesus. A Eucaristia é serviço, é doação, e celebrando este mistério, se atualiza a Paixão de Nosso Senhor e também nossa. Que a partir desta noite você abra o coração e seus ouvidos: 'Isto é o meu corpo, isto é o meu sangue', para que este amor seja reavivado no seu coração pela Santa Eucaristia”, convidou padre Roger Luís, missionário da Comunidade Canção Nova.

Os fiéis devem deixar a celebração em silêncio, pois todas as manifestações de alegria e de festa são cessadas até a Vigília Pascal. Ocorre a desnudação do altar, quando todas as toalhas são retiradas e as imagens e cruzes são cobertas como sinal de respeito pelo sofrimento de Jesus, despojando-nos de tudo aquilo que pode simbolizar a alegria.

.: Sexta-feira da Paixão, mistério de amor


Na Sexta-feira Santa não há a celebração da Santa Missa, apenas a celebração da Palavra e a veneração da Santa Cruz, um momento muito simbólico e expressivo deste dia. A cruz é apresentada solenemente à comunidade pelo sacerdote, que canta três vezes a aclamação: "Eis o lenho da Cruz, onde esteve pregada a salvação do mundo. Ò vinde adoremos".

.: Significado do beijo na Cruz na Sexta-feira Santa

Durante todo o Sábado Santo os fiéis são convidados a continuar meditando sobre a Paixão e Morte de Jesus Cristo e, à noite, a participar da Vigília Pascal, momento em que celebramos a bênção do fogo novo, quando o círio pascal é aceso, simbolizando a Ressurreição de Jesus Cristo.

.: Sábado Santo, aguardemos a Ressurreição do Senhor

Domingo de Ramos


 

A espiritualidade do Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja
A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, cuja liturgia celebra a entrada de Jesus Cristo, em Jerusalém, montado em um jumentinho (o símbolo da humildade), que é aclamado pelo povo simples. As pessoas O aplaudiam como “Aquele que vem em nome do Senhor”; esse mesmo povo que O viu ressuscitar Lázaro de Betânia, poucos dias antes, estava maravilhado e tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas. Porém, pareciam ter se enganado no tipo de Messias que o Senhor era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e lhes devolver o apogeu dos tempos de Davi e Salomão.

Para deixar claro a esse povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, Cristo entrou na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena, pois Ele não é um rei deste mundo!

Dessa forma, o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de “Hosana” com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Hosana quer dizer “salva-nos!”.

Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.

Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Santa Missa [do Domingo de Ramos], lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai.


A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora Lhe vira as costas e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse dia [Domingo de Ramos]!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado.

A muitos o Senhor decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. “Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador e merece a cruz por nos ter iludido”, pensaram. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.

O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que, hoje, é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um Cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera, como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.
Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino @pfelipeaquino, é casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br